quarta-feira, 18 de agosto de 2010

E depois do encontro?

Foram precisos anos,
Para que todas as palavras
Tomassem forma humana…

Horas antes,
O relógio parece que pára,
Como se adiar o inevitável,
Fosse um castigo,
Por um sentimento tão belo como este,
Se sobrepusesse a todos os males,
Espalhados por aí…

Mas por muito que o tempo tente,
Sempre haverá um encontro,
Demore o tempo que demorar…

E quando surge o 1º encontro
Pergunto-me
Como farei para mostrar o que sinto?

Como faço para que ela acredite
Que um perfeito desconhecido
Possa perfeitamente sentir algo,
Por tal perfeita mulher?

Ao apreciar o seu rosto pela primeira vez,
Questiono-me por breves segundos,
Se o que sinto é real,
Se vale a pena lutar por algo que ainda nem começou…
E entretanto,
No meio de tantas questões,
Ela olha ao longe para mim,
E sorri…

Sorri como se fosse o amigo
Que ela sempre teve ao seu lado,
A todos os momentos…

E o olhar,
Bem, aquele olhar,
Simplesmente,
Cativa-me de tal forma,
Que a cabeça pensa em mil elogios,
Mas dos meus lábios saem apenas um,
Adoro-te.

Adoro tanto ou mais como antes de estar com ela,
Tanto que horas depois,
Ainda ouço a sua voz,
Cheiro o seu perfume,
Sinto o seu abraço…

Nele,
Sinto-me seguro.

Como um pai abraçando o seu filho,
Fazendo transparecer a ideia,
De que o protegerá de todos os males do mundo…

E mesmo agora enquanto redijo estas palavras,
Os olhos brilham de uma forma especial,
Como se quisessem falar da esperança que o coração sente,
Que este momento dure para sempre…

Hoje e sempre,
Quero apenas um momento para te dizer,
Que sem ti é difícil sobreviver
E que,
Preciso de ti agora,
Preciso de ti para sempre…

1 comentário: